Tutora atacada por pit bull em Goiás perde sangue e morre após mordidas no pescoço e rosto, diz delegado

tutora-atacada-por-pit-bull-em-goias-perde-sangue-e-morre-apos-mordidas-no-pescoco-e-rosto2C-diz-delegado

Tutora atacada por pit bull morreu após perder muito sangue ao ser mordida no pescoço e rosto, diz delegado

Segundo delegado, os ferimentos no pescoço e no rosto de Stefane são compatíveis com mordidas de cachorro. Polícia aguarda resultado do exame cadavérico para concluir o inquérito.

Stefane Xavier da Silva foi atacada pelo próprio pit bull em Cidade Ocidental, Goiás – Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Stefane Xavier da Silva foi atacada pelo próprio pit bull em Cidade Ocidental, Goiás – Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Stefane Xavier da Silva morreu perder muito sangue ao ser mordida no pescoço e rosto após ser atacada pelo próprio pit bull em Cidade Ocidental, Goiás. Segundo o delegado responsável pela investigação, Aluísio Nascimento, a tutora perdeu uma grande quantidade de sangue, conforme constatado no laudo pericial.

> “Foi uma quantidade significante de sangue até porque, pela forma que o corpo foi localizado lá, tinha sangue na casa. O cachorro estava todo com sangue, foi uma quantidade grande”, descreveu ao DE. Segundo o investigador, Stefane só tinha lesões causadas pelo cachorro.

Aluisio disse ao DE que o laudo constatou as feridas na região do pescoço e no rosto da vítima. “Todas compatíveis com mordedura canina”, declarou. O investigador explicou ao DE que o laudo analisa o local do ataque, o que inclui o estado em que o corpo foi encontrado, avaliando ferimentos e origem do sangue.

> “Essa perícia do local verifica a questão externa do corpo, as manchas sanguíneas, se o corpo foi movimentado após a morte. Já o laudo cadavérico vai trazer a causa da morte, o horário, vai trazer mais informações”, esclareceu.

O delegado informou ainda que o inquérito pode ser concluído nesta semana. “Estamos esperando só o exame cadavérico para concluir mais essas lesões e colher uma oitiva. Somente depois disso, eu vou fazer a conclusão”, declarou.

COMO ACONTECEU

Pit bull mata tutora dentro de casa em Cidade Ocidental

Pit bull mata tutora dentro de casa em Cidade Ocidental

Stefane, de 31 anos, foi atacada e morta pelo próprio cachorro no dia 13 de abril, em um condomínio na Cidade Ocidental. A mulher já foi encontrada morta quando pelos bombeiros chegou ao local. Ela apresentava ferimentos graves na região do pescoço e grande perda de sangue.

A companheira da vítima pediu socorro e foi auxiliada pelos vizinhos, que mataram o cão para evitar novos ataques, inclusive a um bebê que estava na residência e não se feriu.

LEIA TAMBÉM:

– Pit bull mata tutora dentro de casa em Goiás
– Pit bull que matou tutora não tinha histórico de agressividade, diz polícia
– Tutora que morreu após ser mordida por pit bull postava vídeos e se declarava ao cachorro nas redes sociais: ‘Meu guardião’

CACHORRO DÓCIL

O pit bull que atacou e matou a tutora não tinha histórico de agressividade, informou o delegado Aluísio. “Pelo que a gente tomou conhecimento, o cachorro não tinha comportamento agressivo com pessoas. Ele tinha um comportamento um pouco ríspido com outros animais, mas com a tutora dele, ele nunca tinha atacado.”, disse o delegado à TV Anhanguera.

SOBRE A RAÇA

A médica veterinária Luana Borboleta explica que outras raças de cachorro apresentam um comportamento mais agressivo do que o pit bull, como o poodle, o pinscher e o shih tzu. Porém, ele tem uma mordida potente e ataca, geralmente, no pescoço.

> “A questão é que o pit bull é uma raça desenvolvida para rinhas. Eles são territorialistas com outros cães, o ataque dele vai diretamente para poder anular o opositor o outro cão. E onde é o ponto principal? Pescoço”, afirmou.

Segundo a veterinária, isso não faz da raça ser agressiva com as pessoas, mas que mudanças podem ser gatilhos para agressividade. “Se você for me perguntar o que eu acho da questão de você manter um pit bull em casa, eu falo que é um risco muito grande, mas não só o pit bull, mas todos os cães de grande porte”, disse a médica.

DECLARAÇÕES NAS REDES

A tutora postava fotos e vídeos com o cachorro e expressava seus sentimentos por ele. Em uma das postagens, ela chama o animal de “meu parceiro” e “meu guardião”.

“A gente se gosta, meu parceiro”, afirmou ela em um dos posts. Em outra foto em que o animal dorme no colo dela, Stefanie o descreve como carinhoso: “Meu companheiro carinhoso, amo muito você, Aquiles. Olha meu guardião aí gente”.

Veja outras notícias da região no DE.

VÍDEOS: ÚLTIMAS NOTÍCIAS DE GOIÁS

50 vídeos

Mais lidas