Tio é preso suspeito de estuprar sobrinha por oito anos em Valparaíso de Goiás: adolescente denunciou abusos via WhatsApp em Goiás, delegada investiga.

Tio suspeito de estuprar sobrinha por oito anos é preso em Goiás. Adolescente denunciou abusos por WhatsApp. Delegada investiga o caso para trazer justiça.

Tio é suspeito de estuprar a sobrinha durante oito anos e obrigá-la a tomar pílulas do dia seguinte depois dos crimes. Atualmente com 16 anos, a adolescente criou um grupo de WhatsApp para denunciar os abusos a familiares. Jovem suspeito de cometer o crime morava na mesma casa da vítima. Delegada Sâmya Noleto explica caso de tio suspeito de estuprar sobrinha, em Goiás.

A Polícia Civil divulgou que um jovem de 26 anos foi preso suspeito de estuprar a sobrinha durante oito anos e obrigá-la a tomar pílulas do dia seguinte depois dos crimes. De acordo com as investigações, o crime foi praticado desde que a menina tinha 8 anos. O caso aconteceu em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF. O jovem foi preso na sexta-feira (27). A PC informou que a menina declarou que era forçada a tomar pílulas para evitar uma gravidez desde os 13 anos. O homem é tio paterno da adolescente – hoje com 16 anos -, e morava na mesma casa que ela e o pai.

O DE não conseguiu identificar a defesa do jovem suspeito até a última atualização desta reportagem. A delegada Samya Noleto informou que o homem permaneceu em silêncio durante seu depoimento. De acordo com a investigadora, foi feito um relatório médico que confirmou a conjunção carnal na adolescente. A Polícia Civil informou que a menina denunciou os abusos ao pai e a uma tia por meio de um aplicativo de conversa. A adolescente não tem contato regular com a mãe.

A delegada Samya Noleto disse ainda que a menina não denunciou os abusos antes porque o jovem a fez acreditar que coisas ruins aconteceriam na família se alguém soubesse. Com a entrada na adolescência e a vontade de se relacionar com as pessoas, a menina falou do caso para a família, disse a delegada. A reportagem fez contato com a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Valparaíso para saber se o homem continua preso, mas a unidade estava fechada por conta do recesso de Ano Novo.

“A vítima teve a coragem de relatar os abusos para sua tia paterna e para o pai, utilizando um grupo de WhatsApp para compartilhar os estupros, apresentando prints dos diálogos com o agressor”, afirmou a nota da Polícia Civil. Com isso, é possível perceber a importância da denúncia e do apoio familiar no combate a esse tipo de crime. É fundamental que os casos de abuso sejam reportados e investigados para garantir a segurança e a proteção das vítimas. A delegada Sâmya Noleto continua investigando o caso para trazer justiça para a adolescente que sofreu esses abusos terríveis.