Policial, segurança e instrutor de tiros são presos suspeitos de roubar celular de adolescente que teria tido envolvimento íntimo com parlamentar
Além dos mandados de prisão, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Polícia detalha que suspeitos buscavam apagar imagens, vídeos e conversas entre o adolescente e o político.
1 de 1 Homem preso em operação que investiga roubo contra adolescente e arma apreendida, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Homem preso em operação que investiga roubo contra adolescente e arma apreendida, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Uma operação cumpriu, nesta segunda-feira (12), mandados contra um policial militar, um instrutor de tiros e um segurança particular suspeitos de roubar os celulares e ameaçar um adolescente que teria tido um envolvimento íntimo com um parlamentar, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos buscavam apagar imagens, vídeos e conversas entre o adolescente e o parlamentar.
Os nomes dos detidos e do político não foram divulgados pela Polícia Civil.
O advogado Clécio Teles, que representa o policial militar preso, negou o envolvimento do cliente no roubo dos celulares do adolescente. Ao DE. Em entrevista à Polícia Militar informou que foi acionada para prestar apoio à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia no cumprimento de um mandado de prisão do PM e que acompanhou todas as etapas do procedimento, “incluindo a condução e transferência do detido ao Presídio Militar, respeitando rigorosamente os trâmites legais estabelecidos”.
DE. não conseguiu contato com a defesa dos demais detidos até a última atualização desta reportagem.
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O caso é investigado pela delegada Sayonara Lemgruber. De acordo com a polícia, o roubo contra o adolescente aconteceu em novembro deste ano. Na ocasião, os três investigados foram em um carro até a casa do adolescente e, dentro do carro, teriam ameaçado, roubado os celulares e exigido que o garoto informasse a senha da nuvem de armazenamento para que o conteúdo dos aparelhos do adolescente.
> “Supostamente para a finalidade de apagar mensagens, vídeos dessa suposta relação pessoal entre o adolescente e o indivíduo politicamente exposto”, completou a delegada.
Além dos três mandados de prisão temporária, que têm duração de 30 dias, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão contra os investigados.
A delegada informou que investiga o envolvimento do adolescente com o político. Segundo ela, a apuração corre em sigilo.
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