O Ibovespa fechou a terça-feira com sua segunda alta consecutiva, avançando 0,63%, aos 130.464 pontos, após oscilar entre a mínima de 128.725 e a máxima de 130.877 pontos. O movimento confirma a retomada compradora após o índice testar níveis abaixo de 123 mil pontos, região que voltou a atrair fluxo comprador nas últimas semanas, interrompendo a correção iniciada na máxima do ano, nos 133.904 pontos.
Neste momento, o índice volta a operar com viés positivo, sustentando-se acima de regiões técnicas relevantes tanto no semanal quanto nos gráficos de curto prazo.
No gráfico semanal, segue negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, o que favorece a continuidade da alta. Para que esse movimento se consolide, o Ibovespa precisa superar a resistência em 130.877 pontos. Caso esse rompimento ocorra, o próximo alvo natural volta a ser a região dos 133.900 pontos.
Por outro lado, se houver perda da faixa de suporte entre 128.600 e 125.585 pontos, o cenário muda, e podemos ver a volta de um fluxo vendedor mais forte, com espaço para quedas adicionais.
No gráfico diário, o fechamento positivo reforça a estrutura de curto prazo. O índice segue acima das médias de 9 e 21 períodos, o que abre margem para continuidade da alta. O IFR (14) está em 55,50, em região neutra.
Para que esse movimento ganhe tração, o Ibovespa precisa romper a faixa de resistência entre 130.877 e 131.980 pontos, mirando como próximo objetivo os 133.900 pontos.
Continua depois da publicidade
Porém, uma reversão pode acontecer caso haja perda do suporte entre 129.655 e 128.300 pontos, com possível recuo até a região de 124.900 pontos.
Gráfico de 60 minutos
No intraday, o índice segue reagindo positivamente desde a mínima em 122.885 pontos, com fechamento acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que reforça o controle momentâneo dos compradores.
Para dar sequência ao movimento, será necessário superar a resistência imediata em 130.877/131.000 pontos. Caso consiga, os próximos alvos estão em 131.980/132.700 pontos, com objetivo mais amplo entre 133.600 e 133.900 pontos.
Continua depois da publicidade
Caso contrário, uma reversão no curto prazo pode acontecer com a perda do suporte entre 130.180 e 129.360 pontos. Abaixo disso, o mercado pode acelerar quedas até 128.150/127.680 pontos, e, em caso de maior pressão, até 126.000/124.900 pontos.
Minicontratos
Os contratos futuros de mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, encerraram a sessão de terça-feira com alta de 0,85%, aos 133.110 pontos, acumulando duas altas consecutivas.
Depois de duas sessões de recuperação, o mini-índice mostra sinais técnicos de fortalecimento do fluxo comprador. O gráfico de 15 minutos aponta para um cenário construtivo, desde que o ativo consiga romper a resistência em 133.240/133.500 pontos. Caso contrário, poderá retornar à faixa de suporte em 132.760/132.540 pontos, onde também passa uma importante média móvel.
Continua depois da publicidade
No gráfico de 60 minutos, o panorama técnico é ainda mais favorável: o WINM25 voltou a operar acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que reforça a perspectiva de continuidade da alta, desde que vença a faixa dos 133.335/134.000 pontos.
Os contratos futuros de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, recuaram pela terceira sessão consecutiva e fecharam a terça-feira com queda de 1,61%, aos 5.730,5 pontos. Com o movimento, o ativo passou a negociar abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico intradiário e voltou a pressionar regiões de suporte importantes. No curto prazo, os suportes se concentram em 5.725,5/5.711 (1), 5.690/5.672 (2) e 5.654/5.641 (3). Do lado oposto, as resistências estão em 5.733/5.736 (1), 5.753/5.772 (2) e 5.787/5.810 (3).
O gráfico de 15 minutos aponta para fraqueza no curtíssimo prazo, com o ativo abaixo das médias e pressionando o primeiro suporte em 5.725,5/5.711 pontos. Se essa faixa for perdida, o fluxo de venda tende a ganhar força. Já para um alívio técnico, será essencial romper a resistência imediata em 5.733/5.736 pontos.
Continua depois da publicidade
No gráfico de 60 minutos, o viés segue negativo, com o preço abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos. A retomada da alta exigirá forte entrada de compradores e rompimento consistente das regiões de resistência.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão com forte valorização de 5,92%, aos 524.520 pontos. O movimento foi impulsionado por um gap de alta na abertura, indicando apetite comprador e reacendendo o otimismo no curto prazo. O rali recoloca as resistências no radar, ao mesmo tempo em que convida à cautela frente ao afastamento das médias.
No gráfico diário, o ativo segue firme acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que confirma um viés de alta. No entanto, o distanciamento acentuado dessas médias pode sinalizar um eventual movimento corretivo à frente, principalmente se houver dificuldade em superar as próximas barreiras técnicas.
Caso o fluxo comprador continue, o caminho passa por vencer a faixa de 537.360/542.480 (1), o que abriria espaço para alvos mais ambiciosos em 576.100/605.000 (2) e, em um cenário prolongado de força, 637.790/687.300 (3).
Por outro lado, se houver enfraquecimento e perda de fôlego, a atenção se volta para o suporte imediato em 516.755/509.460 (1). Abaixo disso, o ativo pode buscar regiões de correção mais profundas, com suportes em 497.400/482.945 (2) e 458.040/449.780 (3).
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (23).
Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.
