O Ibovespa encerrou a última sessão em alta de 0,21%, aos 135.015 pontos, registrando mínima em 134.711 pontos e máxima em 135.709 pontos, renovando assim a maior marca de 2025. A sequência de seis sessões consecutivas no positivo reforça o apetite comprador, que emergiu após o índice tocar níveis abaixo dos 123 mil pontos nas últimas semanas.
Apesar do forte movimento, o afastamento atual em relação às médias móveis exige atenção para eventuais movimentos corretivos.
No gráfico semanal, vejo o índice negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, o que confirma a tendência positiva. Para seguir com o movimento de alta, será fundamental romper a resistência em 135.709 pontos. Caso isso ocorra, o Ibovespa terá como próximo alvo o topo histórico em 137.469 pontos.

Por outro lado, se perder a mínima da última sessão, abre espaço para uma correção natural em direção às médias móveis. Nesse cenário, a perda do suporte entre 134.711 e 132.345 pontos pode intensificar o fluxo vendedor, com possibilidade de quedas mais consistentes.
No gráfico diário, o índice fechou novamente em alta, consolidando a sexta sessão consecutiva de ganhos. Seguimos com o Ibovespa acima das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém o viés altista, apesar do evidente afastamento dos preços em relação às médias — um fator que reforça a necessidade de cautela.
A formação de um candle com sombra superior considerável chama atenção: a perda da mínima da sessão anterior pode desencadear uma movimentação corretiva. Se mantiver a alta, a resistência imediata está entre 135.015 e 135.880 pontos, com objetivo posterior em 137.469 pontos.
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Caso o fluxo vendedor ganhe força, os suportes a serem monitorados estão em 134.711/132.160 pontos, podendo levar o índice até a região de 130.050 pontos.
O IFR (14) marca 65,66, aproximando-se da zona de sobrecompra, mas ainda com margem para expansão.
Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, a recuperação iniciada em 122.885 pontos se mantém sólida. O índice segue acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, sustentando a trajetória ascendente.
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Para continuidade das altas no curto prazo, é necessário romper a faixa de resistência entre 135.460 e 135.880 pontos. Superando essa região, os próximos objetivos ficam em 136.650/137.469 pontos, com projeções posteriores em 139.450 e 140.000 pontos.
Em caso de pressão vendedora, a perda da região de suporte entre 134.560 e 133.320 pontos pode iniciar correção mais intensa, mirando suportes em 132.225/130.520 pontos e, em extensão, 128.355/127.680 pontos.

Minicontratos
O mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerrou a sessão de ontem praticamente estável, com uma leve alta de 0,01%, aos 137.265 pontos.
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Mesmo com a leve alta, o mini-índice completou sua sexta sessão consecutiva de valorização, operando acima das médias móveis, o que ainda favorece o cenário de continuidade de alta. A superação da resistência em 137.330/137.575 poderá dar força a novos avanços, enquanto a perda do suporte em 137.220/137.000 pode abrir espaço para correções no curtíssimo prazo.
No gráfico de 60 minutos, o ativo segue negociando acima das médias, sustentando o viés positivo, mas exigindo atenção para movimentos de rompimento de suporte.

Os contratos de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, fecharam a última sessão em queda de 0,61%, cotados a 5.657 pontos. Após leve recuperação na sexta-feira anterior, o ativo voltou a recuar, pressionado por fluxos de venda. No curto prazo, os principais suportes estão em 5.648/5.641 (1), 5.622/5.600 (2) e 5.584/5.560 (3). As resistências aparecem em 5.662/5.669 (1), 5.688/5.694 (2) e 5.706/5.712 (3).
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O minidólar voltou a se enfraquecer nesta segunda-feira, anulando o pequeno repique visto na sessão anterior e aumentando a pressão sobre a região de suporte em 5.648/5.641 pontos. Para reverter o cenário no curto prazo, será necessário recuperar a resistência em 5.662/5.669 pontos com entrada de volume comprador.
No gráfico de 60 minutos, a pressão também se intensificou, com o ativo rompendo abaixo das médias móveis e abrindo espaço para novas quedas caso perca a mínima recente.

Os contratos de Bitcoin Futuro (BITK25), com vencimento em maio, fecharam a última sessão em queda de 2,01%, aos 536.960 pontos. Após a forte valorização de mais de 9% na última semana, o recuo de ontem configura um movimento corretivo natural, sem comprometer a tendência de alta no curto prazo.
Apesar da queda, o ativo segue negociando acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, embora o afastamento das médias mereça atenção. A perda do suporte em 536.960/525.755 (1) pode ampliar o movimento de baixa, com projeções de queda para as regiões de 515.990/503.370 (2) e 492.830/463.900 (3).
Por outro lado, caso o Bitcoin volte a ganhar força compradora e supere a resistência em 544.250/554.480 (1), poderá abrir espaço para novas altas em direção a 583.485/612.725 (2), com alvo mais longo na faixa de 646.000/696.110 (3).

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (29).

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.