Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta segunda

O Conselho da companhia elencou fatos em comunicado divulgado no sábado; advertência já é a terceira em menos de um mês.

Ministério das Relações Exteriores da China contesta afirmações de Trump e reitera ausência de negociações.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu no domingo que a Rússia interrompa seus ataques na Ucrânia e sugeriu que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, está disposto a ceder a Crimeia como preço de um acordo de paz com a Rússia. Falando a repórteres em Nova Jersey, Trump disse que estava desapontado com o fato de a Rússia ter continuado a atacar a Ucrânia e disse que sua reunião individual com Zelenskiy no Vaticano, no sábado, correu bem. Perguntado se Zelenskiy estaria pronto para abrir mão da Crimeia — a península do Mar Negro tomada pela Rússia em 2014 — como parte de um futuro acordo de paz com Moscou, Trump declarou: “Acho que sim, sim. Veja, a Crimeia foi há 12 anos”. Trump então culpou seus antecessores democratas, os presidentes Barack Obama e Joe Biden, por terem permitido que a Rússia tomasse a Crimeia “sem que um tiro fosse disparado”. “Portanto, não fale comigo sobre a Crimeia. Falem com Obama e Biden sobre a Crimeia. E lembrem-se, essa é a guerra de Biden. Esta não é a guerra de Trump. Eu entrei para tentar resolver um problema. E o problema é que muitas pessoas estão sendo mortas.”

A temporada de resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) começou com expectativa positiva para as empresas listadas no Brasil. Segundo relatório do Itaú BBA, os lucros devem subir 36,8% em relação ao mesmo período de 2024, puxados pelo desempenho das companhias de commodities. Excluindo esse grupo, o avanço projetado no lucro líquido é de 17,2%. As receitas devem crescer 12,8% na comparação anual, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) tende a aumentar 6,7%. Entre os setores com projeções mais favoráveis estão construção civil, bens de capital, bancos e utilities.

Autoridades afirmam que a China pode substituir produtos americanos e anunciam medidas para garantir empregos, consumo e atingir meta de crescimento..

Os preços do petróleo caem durante a sessão, após registrarem uma leve alta no início das negociações de segunda-feira, embora ainda estejam impactados pela incerteza nas negociações comerciais entre os EUA e a China, que ofuscam as perspectivas de crescimento global e a demanda por combustíveis. Além disso, a possibilidade de um aumento na oferta da OPEC+ gera um clima de pessimismo. As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, interrompendo uma recuperação de três dias com perspectiva de oferta mais forte.

• Petróleo WTI, -0,62%, a US$ 62,63 o barril
• Petróleo Brent, -0,60%, a US$ 66,47 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,49%, a 710,500 iuanes (US$ 97,49)

As ações europeias avançam enquanto os traders se preparam para uma semana repleta de grandes resultados e dados econômicos, com os investidores atentos a sinais de progresso nas negociações comerciais. O Stoxx 600 da Europa sobe 0,6%, impulsionado por notícias de fusões e aquisições na Itália, já que o Mediobanca fez uma oferta de €6,3 bilhões (US$7,1 bilhões) pela unidade de gestão de patrimônio da seguradora italiana Assicurazioni Generali SpA.

• STOXX 600: +0,61%
• DAX (Alemanha): +0,71%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,28%
• CAC 40 (França): +0,52%
• FTSE MIB (Itália): +0,50%

Os mercados da Ásia-Pacífico encerram a sessão com desempenho misto nesta segunda-feira. A China apresentou mais promessas de apoio para empresas domésticas no fim de semana, garantindo que o país adotaria políticas macroeconômicas mais proativas para promover a realização da meta de crescimento esperada para o ano inteiro e continuará a trazer estabilidade e impulso para a economia global”, segundo comunicado publicado no site oficial do governo.

• Shanghai SE (China), -0,20%
• Nikkei (Japão): +0,38%
• Hang Seng Index (Hong Kong): -0,04%
• Kospi (Coreia do Sul): +0,10%
• ASX 200 (Austrália): +0,36%

Os índices futuros dos EUA operam em queda nesta segunda-feira (28). Apesar da alta observada na sexta-feira, abril deve terminar como um mês negativo para as bolsas nos EUA. Após um início de mês com mais volatilidade, devido aos anúncios de tarifas recíprocas do presidente Donald Trump, investidores agora tem certa estabilidade e aguardam divulgações importantes da temporada de resultados. Quatro das chamadas Sete Magníficas — Microsoft, Apple, Meta Platforms e Amazon — devem divulgar seus resultados nesta semana. Os analistas esperam que o grupo — que também inclui a Alphabet, controladora do Google, Tesla e Nvidia — apresente um crescimento médio de lucros de 15% em 2025, uma previsão que mal mudou desde o início de março, apesar da intensificação das tensões comerciais. As divulgações começam na quarta, com Microsoft e Meta, e no dia seguinte, são esperados os dados de Amazon e Apple. Os investidores estão atentos a quaisquer sinais de progresso nas negociações comerciais dos EUA, após Trump sugerir que outro adiamento de suas tarifas mais altas era improvável.

• Dow Jones Futuro: -0,17%
• S&P 500 Futuro: -0,28%
• Nasdaq Futuro: -0,28%

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE caiu 0,4 ponto em abril, para 98,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,2 ponto, também para 98,2 pontos.

 

A semana começa com falas do ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central, enquanto no exterior permanece a confusão sobre a política comercial dos Estados Unidos. O ministro Fernando Haddad participa como palestrante do J. Safra Macro Day a partir das 9h, seguido pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo, às 10h. Ainda na pauta nacional desta segunda-feira, a Gerdau divulga resultado no final do dia, e o mercado acompanha também dados da confiança da indústria da FGV e relatório do setor externo do BC, além da pesquisa Focus. No exterior, investidores se preparam para uma semana cheia de balanços de empresas, de olho ainda na divulgação de dados de emprego nos EUA.Mas as tensões comerciais permanecem no foco. Embora o presidente dos EUA, Donald Trump, afirme que está havendo progresso com a China e outros países em relação às tarifas, faltam evidências. O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta segunda-feira que o presidente Xi Jinping não falou recentemente com Trump, e afirmou que seus respectivos governos não estão tentando fechar um acordo tarifário no momento. (Reuters)

Investidores em Wall Street conseguiram fartos ganhos na semana conturbada. Hoje, mais incerteza. Para a revista Time, Trump afirmou que ele consideraria uma “vitória total” se os EUA impusessem tarifas elevadas de 20% a 50% sobre países estrangeiros daqui a um ano. Mas seus comentários também afirmaram que ele espera que anúncios sobre muitos acordos sejam feitos “nas próximas três a quatro semanas”. Jay Hatfield, fundador e CIO da InfraCap, está otimista de que o pior da incerteza induzida pelas tarifas já passou. “A confusão sobre se há realmente negociações em andamento com a China ou não tirou um pouco do fôlego do mercado”, disse à CNBC. “Nossa visão é que atingimos o pico do ataque tarifário e, portanto, é provável que seja mais positivo do que negativo”.

O dólar conseguiu a sexta queda seguida diante do real. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,14%, aos 99,52 pontos. Na semana, a queda acumulada é de 2,01%.

• Venda: R$ 5,687
• Compra: R$ 5,686
• Mínima: R$ 5,665
• Máxima: R$ 5,707

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 134.992,22
• Mínima: 134.186,43
• Diferença para a abertura: +158,85 pontos
• Volume: R$ 26,90 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (21): Feriado de Tiradentes
• Terça-feira (22): +0,63%
• Quarta-feira (23): +1,34%
• Quinta-feira (24): +1,79%
• Sexta-feira (25): +0,12%
• Semana: +3,93%
• Abril: +3,44%
• 2T25: +3,44%
• 2025: +12,02%

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