O Ibovespa encerrou a semana passada com forte valorização, avançando 3,93% e alcançando os 134.739 pontos. No período, o índice marcou mínima em 128.725 pontos e renovou a máxima de 2025 em 134.992 pontos. O movimento confirma a recuperação consistente iniciada após o teste abaixo dos 123 mil pontos, reforçada pelo sólido fluxo comprador que sustentou cinco sessões consecutivas de alta.
Com o desempenho recente, o mercado volta a mirar o rompimento do topo histórico em 137.469 pontos, que se torna o próximo grande desafio técnico.
Pelo gráfico semanal, segue-se observando o Ibovespa negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, com inclinação positiva. Para manter a trajetória de alta, será essencial vencer a resistência imediata em 134.992 pontos. Superado este patamar, o primeiro alvo técnico se projeta no topo histórico de 137.469 pontos.

Caso o índice perca força, a atenção se volta para a faixa de suporte entre 130.000 e 129.455 pontos. Um rompimento desse nível poderia favorecer a retomada do fluxo vendedor, abrindo espaço para correções mais profundas.
No gráfico diário, a quinta alta consecutiva reforça o viés positivo, com o Ibovespa mantendo-se acima das médias de 9 e 21 períodos. O movimento segue sustentado por fluxo comprador, mas já começa-se a notar certo afastamento das médias, o que sugere a necessidade de cautela. Ainda assim, o mercado preserva potencial de continuidade.
O IFR (14) atingiu 65,09, aproximando-se da zona de sobrecompra, mas sem indicar esgotamento imediato da tendência.
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Para dar sequência à alta, será necessário romper a resistência entre 134.992 e 135.880 pontos, mirando inicialmente os 137.469 pontos. Se houver pressão vendedora, o suporte a ser monitorado se situa entre 133.900 e 131.445 pontos, com alvo corretivo na região de 128.420 pontos.
Gráfico de 60 minutos
O gráfico de 60 minutos confirma a recuperação consistente desde a mínima em 122.885 pontos, com o índice negociando acima das médias de 9, 21 e 200 períodos. A tendência de curtíssimo prazo permanece altista.
Para confirmar novas altas, o Ibovespa precisa superar a região entre 134.992 e 135.880 pontos. Caso isso aconteça, os alvos passam a ser 136.650/137.469 pontos, podendo se estender até 139.450 e, posteriormente, à casa dos 140.000 pontos.
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Se houver reversão, o primeiro suporte crítico está entre 134.445 e 133.775 pontos. A perda dessa faixa pode acelerar o movimento vendedor, com suportes seguintes em 132.225/130.315 pontos, e, em cenário de maior pressão, até 128.355/127.680 pontos.

Minicontratos
Os contratos de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a última sexta-feira (25) em alta de 0,16%, aos 137.265 pontos, consolidando cinco sessões consecutivas de valorização.
Após a quinta alta consecutiva, o mini-índice mostra continuidade da força compradora, operando consistentemente acima das médias móveis. Para esta segunda-feira (28), a superação da resistência em 137.300/137.575 pontos será determinante para a continuidade das altas no gráfico de 15 minutos. Caso contrário, a perda do suporte em 137.145/137.000 pontos pode trazer correções.
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No gráfico de 60 minutos, o viés também é altista, com o ativo acima das médias e mirando a resistência entre 137.430/138.000 pontos.

Depois de cinco sessões consecutivas de queda, os contratos de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, fecharam a última sexta-feira com leve alta de 0,05%, cotados a 5.691,5 pontos. No gráfico de 15 minutos, o ativo voltou a operar acima das médias móveis curtas, em movimento que ainda exige confirmação. Do ponto de vista técnico, os suportes imediatos estão em 5.686/5.669 (1), 5.654/5.641 (2) e 5.622/5.600 (3), enquanto as resistências aparecem em 5.694/5.700 (1), 5.709/5.728,5 (2) e 5.741/5.753 (3).
Após registrar leve alta, o minidólar tenta interromper a sequência negativa e sinaliza possibilidade de repique no curto prazo. O gráfico de 15 minutos mostra o ativo acima das médias, mas ainda testando uma resistência crítica em 5.694/5.700 pontos. A manutenção do movimento de alta dependerá da entrada de volume comprador. Por outro lado, a perda do suporte em 5.686/5.669 pontos pode indicar retomada do fluxo vendedor.
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No gráfico de 60 minutos, o ativo apresentou recuperação, voltando acima das médias de 9 e 21 períodos, mas ainda sem definição clara de tendência, exigindo atenção à resistência nos 5.699/5.728,5 pontos.

Em sua primeira sessão após o vencimento de abril, os contratos de Bitcoin Futuro (BITK25) fecharam em alta de 2,01%, aos 547.980 pontos. A movimentação positiva reverte parte da correção registrada na última semana e recoloca o ativo em trajetória de teste das resistências.
O ativo segue operando acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, embora ainda com certa distância, o que exige atenção a possíveis movimentos de ajuste. Caso consiga romper a faixa de resistência em 554.480/583.485 (1), poderá ganhar fôlego para buscar os próximos patamares em 612.725/646.000 (2) e, no cenário mais otimista, atingir a região de 696.110/717.945 (3).
Já pelo lado da pressão vendedora, a perda do suporte imediato em 544.250/522.950 (1) pode abrir espaço para quedas até 515.990/502.235 (2) e depois 491.900/463.900 (3).

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sgeunda-feira (28).

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.