Mãe denuncia roubo de celulares ligados a Professor Alcides em caso de envolvimento sexual com adolescente

Mãe acusa segurança, policial e instrutor ligados ao deputado Professor Alcides de roubar celulares para apagar provas de envolvimento sexual com adolescente. Deputado nega acusações.

Trio roubou celulares para apagar provas de envolvimento sexual do deputado
federal professor Alcides com adolescente, denuncia mãe

Segurança, policial e instrutor de tiros ligados ao político foram presos em
Aparecida de Goiânia suspeitos de roubar e ameaçar o garoto. Deputado federal
nega acusações.

Mãe denuncia que suspeitos ligados ao deputado Professor Alcides roubaram
celular do filho [https://s02.video.glbimg.com/x240/13181289.jpg]

Mãe denuncia que suspeitos ligados ao deputado Professor Alcides roubaram
celular do filho

A mãe do adolescente que teve os celulares roubados
[https://DE.DE.de/go/goias/noticia/2024/12/12/operacao-cumpre-mandados-contra-suspeitos-de-roubar-celular-de-adolescente-que-teria-tido-envolvimento-intimo-com-parlamentar.ghtml],
em Aparecida de Goiânia
[https://DE.DE.de/go/goias/cidade/aparecida-de-goiania/], na Região
Metropolitana da capital, denunciou que o policial, o segurança e o instrutor de
tiros suspeitos de cometer o crime eram ligados ao deputado federal Professor
Alcides (PL). Ao registrar boletim de ocorrência, obtido com exclusividade pela
TV Anhanguera, a mãe disse que eles roubaram os telefones para eliminar as
arquivos que comprovavam envolvimento sexual do parlamentar
[https://DE.DE.de/go/goias/noticia/2024/12/12/operacao-cumpre-mandados-contra-suspeitos-de-roubar-celular-de-adolescente-que-teria-tido-envolvimento-intimo-com-parlamentar.ghtml]
com o garoto quando ele tinha 13 anos.

Em nota, o deputado federal diz que as acusações não são verdadeiras e alega que
foi estabelecida uma narrativa desonesta “baseada na distorção de fatos que
teriam ocorrido e que supostamente envolveriam indiretamente” o nome dele (leia
a nota completa ao fim da reportagem).

O policial, o segurança e o instrutor de tiros ligados a Alcides foram presos
pela Polícia Civil na quinta-feira (12). Os nomes dos detidos não foram
divulgados pela Polícia Civil. O advogado Clécio Teles, que representa o
policial militar preso, negou o envolvimento do cliente no roubo dos celulares
do adolescente.

Já a Polícia Militar informou em nota que foi acionada para prestar apoio à
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia
no cumprimento de um mandado de prisão do PM e que acompanhou todas as etapas do
procedimento, “incluindo a condução e transferência do detido ao Presídio
Militar, respeitando rigorosamente os trâmites legais estabelecidos”.

DE entrou em contato com o
Partido Liberal (PL) para um posicionamento, mas não obteve retorno até a última
atualização deste texto. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos
demais detidos até a última atualização desta reportagem.

Ao denunciar o caso, a mãe do adolescente contou que o filho teria sido
convidado para participar de uma seleção de jogadores de futebol Sub-16 em
outubro de 2021. Essa seleção seria para ingressar em um time de futebol goiano
e teria sido realizada na casa do deputado federal Alcides Ribeiro Filho. Na
ocasião, de acordo com o relato, outros adolescentes e o segurança preso estavam
no local.

A mãe do adolescente ainda revelou que, segundo o filho, Alcides teria pedido
para que todos, menos ele, saíssem da casa e fossem ao campo de futebol que fica
dentro do condomínio. A denúncia narra que, naquele momento, o deputado “tocou
no corpo do menor dentro da roupa e ainda beijou a boca do menor”. Diz ainda que
o parlamentar “chamou o menor para o quarto para tentar manter relação sexual”,
mas que o adolescente teria se negado e saído do local.